Na Turquia, em Istambul, que já chamou Constatinopla, tem uma moça que gosta de um gatinho e de um mocinho. O nome dela eu esqueci, o nome do gatinho eu nunca aprendi e o nome do cara não importa porque ele morreu ano passado num acidente com um Fiat.
Essa moça, pois é, só tem agora o gatinho pra amar, mas ela sabe que gatinhos não vivem tanto tempo quanto a gente. Então a moça de Istambul faz assim: todo gatinho que encontra ela na rua vai logo viver mais a garota de Istambul. Já vivem na casona um bocadão: uns vinte e cinco.
Encontrei com ela dia desses. Tinha viajado pra Istambul pra conhecer o local, porque eu estava com um meu próximo livro que se passaria lá. Daí, liguei e disse pra gente se encontrar. Com meu pedido confirmado, fui entrando na casa, mas quando cheguei, estava deitada no chão, com os gatinhos rodeando. A porta escancarada, as gavetas abertas, no chão. Não tinha sobrado nada, só os gatinhos e uma amiga minha, com os cachos negros cobrindo o rostinho dela.
Essa moça, pois é, só tem agora o gatinho pra amar, mas ela sabe que gatinhos não vivem tanto tempo quanto a gente. Então a moça de Istambul faz assim: todo gatinho que encontra ela na rua vai logo viver mais a garota de Istambul. Já vivem na casona um bocadão: uns vinte e cinco.
Encontrei com ela dia desses. Tinha viajado pra Istambul pra conhecer o local, porque eu estava com um meu próximo livro que se passaria lá. Daí, liguei e disse pra gente se encontrar. Com meu pedido confirmado, fui entrando na casa, mas quando cheguei, estava deitada no chão, com os gatinhos rodeando. A porta escancarada, as gavetas abertas, no chão. Não tinha sobrado nada, só os gatinhos e uma amiga minha, com os cachos negros cobrindo o rostinho dela.
Um comentário:
caio . Que meigo.
Posso citar seus contos em uma publicação de didáticos . A editora entraria em contato com vc pedindo autorização formal... vc autoriza?
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