quarta-feira, julho 05, 2006

Nostalgia

sa:u.da.de sf. Lembrança nostálgica de pessoas ou coisas distantes e extintas.

nos.tal.gi.a sf. 1. Saudade da pátria. 2. P. ext. Saudade.

sa:u.da.de sf. Lembrança nostálgica de pessoas ou coisas distantes e extintas.

terça-feira, julho 04, 2006

Lembranças de mil novecentos e sessenta e oito.

- Eu estava em Praga, quando de 68. Tudo aconteceu muito rápido, lembro pouco: derrubaram meu cigarro, as estruturas não desciam às ruas e não havia um táxi na rua. Tanques aos montes, mas nem sei se esta certeza é verdade. Não precisa ser para o que eu desejo criar, nem precisa de fazer sentido daqui da onde eu estou olhando. Como os começos do Rosa.

...Fazia muito frio, e eu estava sem cueca. Ninguém usava cueca. Eu havia esquecido a minha dentro da gaveta. Talvez por isso nenhum táxi apareceu. E o tal tanque se imiscuiu tão extraordinariamente no meu caminho.

(Ah, e o meu gato. Está tudo bem com ele: estava dormindo em cima da cama pela manhã, e no meu colo de tardezinha.)

sábado, julho 01, 2006

Quando. Quando não. Quando tem tempo, eu quero sair do tempo, quero levar um susto: quero pegar sarna, passar remédio barato, passar sabão côco e ficar boa como antes eu ficava boa. Antes doença. Não, antes também tem tempo, coisa que eu já disse que não quero. Também não quero eu. Bando de armadilhas. Eu quero dizer sem fascismo. Mas não quero que seja eu a dizer. Talvez o outro, quem sabe...

Mas. Porém. Inconcebível. Um barômetro pra medir o grau de liberdade do meu ouvido. Depois - depois tem tempo, é que não resisti - eu... Deixa pra lá.

Não tenho a menor intenção de fazer sentido por ora. Nem de jogar bonito. Quero chutar a gol.