Aconteceu num sofá largo, esverdeado. O avô sentou na extremidade esquerda; a avó, na direita. Ambos estavam com os caçulas no colo; os pais e mães se alternavam no meio, enquanto as meninas se posicionavam de pé, com cuidado para não ficar na frente de ninguém. Todos espremidos, menos uma das tias, que tirou a foto.
Houve outras fotografias como aquela. Mantivemos nossas posições, embora a família houvesse aumentado; alguns tiveram de sentar no chão, e a filha mais velha sentava agora no lugar do nosso avô, que falecera há sete anos. A tia que tirou a primeira foto apareceu em todas as outras: pedíamos a um empregado que as tirasse, ou a um fotógrafo contratado.
Me lembro de uma família numerosa, com dezessete pessoas, de pais, mães e avós a filhos, primos e irmãos. Todos haviam brincado juntos, e ceado juntos, e crescido juntos, e numa certa noite de natal, todos posaram juntos para uma foto.
Houve outras fotografias como aquela. Mantivemos nossas posições, embora a família houvesse aumentado; alguns tiveram de sentar no chão, e a filha mais velha sentava agora no lugar do nosso avô, que falecera há sete anos. A tia que tirou a primeira foto apareceu em todas as outras: pedíamos a um empregado que as tirasse, ou a um fotógrafo contratado.
Me lembro de uma família numerosa, com dezessete pessoas, de pais, mães e avós a filhos, primos e irmãos. Todos haviam brincado juntos, e ceado juntos, e crescido juntos, e numa certa noite de natal, todos posaram juntos para uma foto.
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