segunda-feira, agosto 07, 2006

Onda e onde. No meu olho esquerdo, eu vejo o mar e onde ele acaba.

Direito: eu vejo um lugar onde não sei: queria escrever onda, acabou saindo onde; talvez eu quisesse me afogar, mas em outro lugar. Talvez um afogamento metafórico, desses que a gente vê na tevê; desses de mentira, que dá pra voltar atrás, que dá pra desmentir; dessas mortes que provam que a vida tem porquês e causas e quandos e ondes e ondas.

No meu olho esquerdo, observo o mar e espero ele entrar dentro de si mesmo novamente. A água está morna.

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